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Pílula do Dia Seguinte

Publicada por oncare On 09:42

O que é?

A pílula do dia seguinte é comercializada em Portugal sob várias marcas comerciais: Tetragynon. Foi a primeira a ser comercializada e é a única de venda por receita médica. Custa 3,53€. A composição é Etinilestradiol (0,05mg) + Levonorgestrel (0,25mg) Posteriormente foram comercializadas outras pílulas de emergência com os nomes comerciais de Norlevo e Levonelle. Estas pílulas, ao contrário da Tetragynon, são de venda livre (respectivamente 9,95€ e 9,93€), e a sua composição é ligeiramente diferente, contendo apenas um princípio activo, o levonorgestrel na dosagem de 0,75mg . Não temos conhecimento de trabalhos científicos sobre a sua eficácia e efeitos secundários ou a longo prazo. En termos gerais, tratam-se de pílulas com os mesmos princípios activos que certas pílulas normais, mas em dosagens muito superiores. Por exemplo, as pílulas normais com levonorgestrel (Neomonovar e Microginon, já pouco utilizadas) contêm 0,15mg.

Como se toma?
O Tetragynon consta de quatro comprimidos, devendo ser tomados dois juntos até 72 horas após a relação sexual, e os outros dois 12 horas depois dos primeiros. Após a utilização, recomenda-se a utilização de um método contraceptivo de barreira (preservativo, espermicida, ........., diafragma), em cada relação sexual que tiver até ao próximo período menstrual
A Norlevo e a Levonelle apresentam-se numa embalagem contendo um blister de 2 comprimidos idênticos contendo cada, 0,750 mg de levonorgestrel (uma hormona progestagénica). São necessários 2 comprimidos para um tratamento completo. O tratamento pode ser feito de duas maneiras: o primeiro antes de 72 horas após a relação e o segundo 12 hor as depois do primeiro. Ou então ser feita a administração dos 2 comprimidos em toma única de preferência nas 12 horas após a relação sexual até um máximo de 72 horas. A eficácia deste método de contracepção de emergência é tanto maior quanto mais rápida for a toma após uma relação sexual mal protegida ou não protegida. Sendo assim, os comprimidos devem ser tomados o mais cedo possível, de preferência nas 12 horas após a relação sexual mal protegida ou desprotegida até um máximo de 72 horas (3 dias), ou eventualmente 5 dias, segundo alguns estudos. Após a utilização de Norlevo ou Levonelle, recomenda-se a utilização de um método contraceptivo de barreira (preservativo, espermicida, ........., diafragma), em cada relação sexual que tiver até ao próximo período menstrual
Os indutores enzimáticos: antiepilépticos (barbitúricos, fenitoína, primidona, carbamazepina), rifampicina, griseofulvina e o hipericão (chá) reduzem-lhes a eficácia.


Precauções e efeitos secundários
Até ao aparecimento da menstruação seguinte deve evitar qualquer relação sexual não protegida com preservativo e, se possível, também espermicida.
Podem ocorrer náuseas e vómitos, bem como hemorragias. Os vómitos podem cortar a eficácia contraceptiva pelo que é aconselhável tomar também um medicamento contra os enjoos.
É um método que só se deve utilizar em situações de emergência uma vez que, como vimos, provoca algum mal estar, por vezes intenso (vómitos e cefaleias) e pode alterar o ciclo menstrual demorando algum tempo a sua normalização.


Eficácia
Este tratamento tem uma taxa de falhas na ordem dos 3%. No caso da menstruação não aparecer até 5 dias após a data prevista deverá fazer um teste de gravidez.


Modo de actuação
Tanto quanto se sabe, a pílula do dia seguinte funciona por um de dois processos:

  1. Pode retardar ou inibir a ovulação, e nesse caso não existe pura e simplesmente fecundação, não se podendo nunca falar em aborto ou interrupção da gravidez.
  2. Se ao contrário do que acima descrevemos houver saída de um óvulo (ovulação) e ele for fecundado pelo espermatozóide na trompa, dá-se início a um novo ser vivo e passa então a chamar-se ovo. Demora depois cerca de 3 a 4 dias até atingir o útero. A pílula do dia seguinte pode então actuar por outro processo, que será o mais frequente, e que consiste na alteração do revestimento do útero de modo a torná-lo incapaz de receber o ovo já fecundado, impedindo a sua fixação (implantação) e portanto a evolução de uma gravidez.
Uma parte considerável da comunidade científica considera actualmente que só se define como gravidez o período a seguir à implantação do ovo na parede do útero. Neste pressuposto, como essa implantação não chega a acontecer, consideram que não há interrupção de gravidez.

Depois de tomar a pílula de emergência, o período atrasa ou adianta?
É impossível prever o que vai acontecer em cada caso:
Se a pílula tiver sido tomada antes de acontecer a ovulação, é natural que o período menstrual atrase.
Se foi tomada depois de haver ovulação e apenas vai impedir a nidação, o período pode aparecer na altura certa ou até antes.

As estatísticas dizem que muitas mulheres têm o período mais ou menos na altura certa, em 20 a 30% antecipa e em 10 a 20% atrasa.


Que precauções deve haver?
Há algumas situações em que pode ser perigosa a sua toma, nomeadamente aquelas em que também existe contra-indicação para a toma das pílula normais (ver nossa secção sobre pílula) pelo que se deverá sempre consultar um médico (para ser informada do modo como deve tomar as pílulas e quais as precauções a ter). Não deve ser utilizada repetidamente, sob risco de prejuízo para a saúde. Não existem ainda estudos que permitam saber quais os eventuais problemas em termos de saúde ginecológica e reprodutiva que podem advir do uso repetido desta medicação. Por isso, a precaução e limitação da toma apenas nos casos em que existe efectivo risco de gravidez indesejada deve ser a norma


Pode-se tomar à vontade?
Como em tudo, o excesso é sempre perigoso. Não há estudos com a distância suficiente para se avaliarem os perigos da toma repetida e continuada da pílula de emergência, mas o bom senso recomenda que haja cuidado, e a verdade é que, mesmo os organismos mais entusiastas da sua promoção e distribuição gratuita, não deixam de dizer que só deve ser tomada em caso de absoluta necessidade e que não deve ser utilizada como forma de contracepção corrente.
Sabendo-se que a pílula de emergência consiste numa pílula normal hiper-doseada, (cerca de 15 vezes uma pílula normal ), é natural que se devam equacionar, de forma acrescida, os mesmos perigos que existem com a pílula normal.
Ainda recentemente médicos e farmacêuticos voltaram a alertar para os riscos do consumo regular da Contracepção Oral de Emergência (COE), no dia em que se assinalaram seis anos sobre o início da comercialização da denominada pílula do dia seguinte.
Daniel Pereira da Silva, da direcção da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, sublinhou à Lusa que o uso «abusivo» da COE poderá aumentar os riscos de cancro da mama e de problema de vasoconstrição, ou seja, alterações circulatórias.


É ou não abortiva?

Quem considerar que aborto é interromper um processo de gestação que começa assim que há vida (logo desde a concepção que acontece ainda antes do ovo chegar ao útero), deve assumir este processo como podendo ser abortivo caso não tenha evitado ou atrasado a ovulação.
Quem considerar que um aborto só existe a partir do momento em que se interrompe o processo a partir do qual se considera tecnicamente haver uma gravidez, não tem razões para considerar este método como abortivo.

Fonte: www.sexualidades.com

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