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A partir da Primavera todas as prisões do país vão ter serviço diário de enfermagem e acompanhamento médico pelo menos três dias por semana, «um passo de gigante», revelou, esta sexta-feira, o subdirector-geral dos Serviços Prisionais, José Ricardo Nunes.



Em Leiria, onde assistiu à assinatura de um protocolo de colaboração entre o Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) e os estabelecimentos prisionais do concelho, Ricardo Nunes sublinhou o esforço que está a ser feito para melhorar o acompanhamento médico em meio prisional.



«Vai haver alguma melhoria a partir da Primavera, uma vez que temos um concurso internacional de prestação de cuidados de saúde que vai permitir ter diariamente, em todos os estabelecimentos prisionais, serviços de enfermagem - o que é fundamental ao nível do acompanhamento e da toma de medicamentação - e todos os estabelecimentos vão ter médicos pelo menos três vezes por semana. É um passo de gigante», disse.



O subdirector-geral dos Serviços Prisionais, o objectivo é «criar condições para que no futuro haja uma mais fácil transição e convergência com o Serviço Nacional de Saúde».
«Estamos a arrumar a casa e está a ser preparado um manual de procedimentos na área da saúde que foca todas as matérias que são relevantes na intervenção clínica, com a especificidade própria do sistema prisional», sublinhou.



O acordo assinado hoje entre o IDT e as prisões do concelho de Leiria vai abranger os 106 reclusos do Estabelecimento Prisional Regional de Leiria e os 268 detidos no Estabelecimento Prisional de Leiria, e ainda os técnicos e guardas daquelas estruturas.



O programa prevê a intervenção no sentido da redução de riscos de consumo e dos comportamentos de risco associados, aumentar o número de beneficiários do tratamento/acompanhamento e contribuir para um maior conhecimento sobre as substâncias psico-activas por parte dos grupos-alvo

A partir da Primavera todas as prisões do país vão ter serviço diário de enfermagem e acompanhamento médico pelo menos três dias por semana, «um passo de gigante», revelou, esta sexta-feira, o subdirector-geral dos Serviços Prisionais, José Ricardo Nunes.



Em Leiria, onde assistiu à assinatura de um protocolo de colaboração entre o Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) e os estabelecimentos prisionais do concelho, Ricardo Nunes sublinhou o esforço que está a ser feito para melhorar o acompanhamento médico em meio prisional.



«Vai haver alguma melhoria a partir da Primavera, uma vez que temos um concurso internacional de prestação de cuidados de saúde que vai permitir ter diariamente, em todos os estabelecimentos prisionais, serviços de enfermagem - o que é fundamental ao nível do acompanhamento e da toma de medicamentação - e todos os estabelecimentos vão ter médicos pelo menos três vezes por semana. É um passo de gigante», disse.



O subdirector-geral dos Serviços Prisionais, o objectivo é «criar condições para que no futuro haja uma mais fácil transição e convergência com o Serviço Nacional de Saúde».
«Estamos a arrumar a casa e está a ser preparado um manual de procedimentos na área da saúde que foca todas as matérias que são relevantes na intervenção clínica, com a especificidade própria do sistema prisional», sublinhou.



O acordo assinado hoje entre o IDT e as prisões do concelho de Leiria vai abranger os 106 reclusos do Estabelecimento Prisional Regional de Leiria e os 268 detidos no Estabelecimento Prisional de Leiria, e ainda os técnicos e guardas daquelas estruturas.



O programa prevê a intervenção no sentido da redução de riscos de consumo e dos comportamentos de risco associados, aumentar o número de beneficiários do tratamento/acompanhamento e contribuir para um maior conhecimento sobre as substâncias psico-activas por parte dos grupos-alvo

Urinary tract infection: searching evidence for nursing care.
Infecção do trato urinário: pesquisando evidências para o cuidado de enfermagem.



Roberto Oliveira (1), Neuza Azevedo(2). Isabel CF da Cruz(3), Marilda Andrade(3), Fátima HE Santo(3).
1- Ministério da Saúde. Rio de janeiro, Brasil, 2 – Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro, Brasil



Abstract:


Systematic review on treatment of urinary tract infection. Seeks to identify the evidence for the nursing care in the references selected, linking the actions and strategies that identify the causes and factors and can promote the occurrence of urinary tract infections; specifications of the microorganisms that cause the colonization as well as therapeutic strategy used in health scenario. The nursing care appears subliminally suggesting that the technical procedure, when carried out correctly and appropriately minimizes risks to patient. Identifies as key evidence for the occurrence of urinary tract infection the instrumentalization of the former and that a nurse with safe praticing with the customer, enables the prevention of risks with harm reduction to both and to society.



Key-words: Urinary Catheterization; Urinary Tract Infections; nursing care.



Resumo:


Este trabalho constitui uma revisão sistemática de literatura sobre Infecção do trato Urinário (ITU). Busca identificar as evidências para o cuidado de enfermagem citada nas referências selecionadas, relaciona as ações e estratégias que identificam as causas e fatores que podem oportunizar a ocorrência das Infecções do trato urinário; especificações dos microorganismos que causam a colonização, bem como estratégia terapêutica utilizada no cenário da saúde. O cuidado de enfermagem aparece de forma subliminar sugerindo que o procedimento técnico, quando realizado de forma correta e adequada minimiza os riscos para o paciente. Conclui identificando como evidência principal para a ocorrência de ITU a instrumentalização do mesmo e que uma prática segura da enfermeira para com o cliente, permite a prevenção dos riscos com redução de danos para ambos e para a sociedade de modo geral.



Palavras-chave: Cateterização urinária; infecção do trato urinário; cuidados de enfermagem.


MORE/MAIS

Urinary tract infection: searching evidence for nursing care.
Infecção do trato urinário: pesquisando evidências para o cuidado de enfermagem.



Roberto Oliveira (1), Neuza Azevedo(2). Isabel CF da Cruz(3), Marilda Andrade(3), Fátima HE Santo(3).
1- Ministério da Saúde. Rio de janeiro, Brasil, 2 – Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro, Brasil



Abstract:


Systematic review on treatment of urinary tract infection. Seeks to identify the evidence for the nursing care in the references selected, linking the actions and strategies that identify the causes and factors and can promote the occurrence of urinary tract infections; specifications of the microorganisms that cause the colonization as well as therapeutic strategy used in health scenario. The nursing care appears subliminally suggesting that the technical procedure, when carried out correctly and appropriately minimizes risks to patient. Identifies as key evidence for the occurrence of urinary tract infection the instrumentalization of the former and that a nurse with safe praticing with the customer, enables the prevention of risks with harm reduction to both and to society.



Key-words: Urinary Catheterization; Urinary Tract Infections; nursing care.



Resumo:


Este trabalho constitui uma revisão sistemática de literatura sobre Infecção do trato Urinário (ITU). Busca identificar as evidências para o cuidado de enfermagem citada nas referências selecionadas, relaciona as ações e estratégias que identificam as causas e fatores que podem oportunizar a ocorrência das Infecções do trato urinário; especificações dos microorganismos que causam a colonização, bem como estratégia terapêutica utilizada no cenário da saúde. O cuidado de enfermagem aparece de forma subliminar sugerindo que o procedimento técnico, quando realizado de forma correta e adequada minimiza os riscos para o paciente. Conclui identificando como evidência principal para a ocorrência de ITU a instrumentalização do mesmo e que uma prática segura da enfermeira para com o cliente, permite a prevenção dos riscos com redução de danos para ambos e para a sociedade de modo geral.



Palavras-chave: Cateterização urinária; infecção do trato urinário; cuidados de enfermagem.


MORE/MAIS

Nova proposta de carreira não deve pacificar Saúde
Contraproposta do Governo enviada aos médicos mantém matérias mais contestadas


IVETE CARNEIRO - Jornal de Noticias



A ministra da Saúde da Saúde cumpriu e enviou ontem aos parceiros as suas novas propostas de carreiras. Que pouco alteram as anteriores, liminarmente recusadas pelos sindicatos. O JN teve acesso ao diploma dos médicos.



Depois de dois meses de silêncio, a ministra Ana Jorge anunciou ontem de manhã, na Assembleia da República, que enviaria aos parceiros ainda ontem as novas propostas para as carreiras médica e de enfermagem. Uma promessa feita em dia de greve geral de enfermeiros com 77% de adesão e dois dias depois de ter afirmado que não é em clima de confronto que se fazem negociações.



Cumpriu o prometido em dia de confronto. E agendou reuniões para a primeira semana de Março. Mas, a crer no documento relativo aos médicos, não deverá pacificar os ânimos. A proposta mantém praticamente tudo o que o sindicatos questionavam, a começar pela clara separação entre os profissionais com vínculo à função pública e os que têm contrato individual de trabalho. Ora, quer médicos quer enfermeiros reclamavam um único instrumento legal para todos, para evitar o "caos organizativo". Os sindicatos não aceitam que dois profissionais exerçam as mesmas funções lado a lado, mas se sujeitem a remunerações, horários e regras disciplinares diferentes. Uma realidade que acontece nos hospitais, depois da sua transformação em entidade pública empresarial (EPE), e que se alargará aos centros de saúde à medida que estes integrem unidades locais de saúde sob administração do hospital EPE local (como acontece em cinco concelhos).



No que toca exclusivamente aos médicos, a nova proposta ministerial insiste em remeter para um diploma próprio a qualificação médica, que a Federação Nacional dos Médicos e o Sindicato Independente dos Médicos já tinham dito dever ser integrada na definição da carreira. Um ponto que deixa em aberto a guerra com a Ordem dos Médicos, com quem a ministra está a fazer esta negociação particular, que, dizem, é matéria exclusivamente sindical.



Motivo de contestação na anterior proposta ministerial fora a definição do horário normal de 40 horas. Vai contra o estabelecido no novo regime da Função Pública, que fixa as 35 horas, alertavam os sindicatos. A nova proposta mantém-no.



Da mesma forma, mantém-se a dispensa de urgência à noite a partir dos 55 anos (hoje é aos 50) e acrescenta a dispensa de qualquer urgência aos 60 (hoje aos 55). A ideia já tinha sido alvo de recusa, por ir contra as normas europeias. Além de ser também matéria do âmbito da contratação colectiva, e não deve ser definida num diploma geral, diziam os sindicatos. Tal como esta, também a formação, a avaliação e os conteúdos funcionais são para negociar depois de haver uma carreira definida. Ora, consta neste novo projecto, como acontecia no anterior. Assim como constam tabelas salariais. O confronto ameaça prolongar-se.


Nova proposta de carreira não deve pacificar Saúde
Contraproposta do Governo enviada aos médicos mantém matérias mais contestadas


IVETE CARNEIRO - Jornal de Noticias



A ministra da Saúde da Saúde cumpriu e enviou ontem aos parceiros as suas novas propostas de carreiras. Que pouco alteram as anteriores, liminarmente recusadas pelos sindicatos. O JN teve acesso ao diploma dos médicos.



Depois de dois meses de silêncio, a ministra Ana Jorge anunciou ontem de manhã, na Assembleia da República, que enviaria aos parceiros ainda ontem as novas propostas para as carreiras médica e de enfermagem. Uma promessa feita em dia de greve geral de enfermeiros com 77% de adesão e dois dias depois de ter afirmado que não é em clima de confronto que se fazem negociações.



Cumpriu o prometido em dia de confronto. E agendou reuniões para a primeira semana de Março. Mas, a crer no documento relativo aos médicos, não deverá pacificar os ânimos. A proposta mantém praticamente tudo o que o sindicatos questionavam, a começar pela clara separação entre os profissionais com vínculo à função pública e os que têm contrato individual de trabalho. Ora, quer médicos quer enfermeiros reclamavam um único instrumento legal para todos, para evitar o "caos organizativo". Os sindicatos não aceitam que dois profissionais exerçam as mesmas funções lado a lado, mas se sujeitem a remunerações, horários e regras disciplinares diferentes. Uma realidade que acontece nos hospitais, depois da sua transformação em entidade pública empresarial (EPE), e que se alargará aos centros de saúde à medida que estes integrem unidades locais de saúde sob administração do hospital EPE local (como acontece em cinco concelhos).



No que toca exclusivamente aos médicos, a nova proposta ministerial insiste em remeter para um diploma próprio a qualificação médica, que a Federação Nacional dos Médicos e o Sindicato Independente dos Médicos já tinham dito dever ser integrada na definição da carreira. Um ponto que deixa em aberto a guerra com a Ordem dos Médicos, com quem a ministra está a fazer esta negociação particular, que, dizem, é matéria exclusivamente sindical.



Motivo de contestação na anterior proposta ministerial fora a definição do horário normal de 40 horas. Vai contra o estabelecido no novo regime da Função Pública, que fixa as 35 horas, alertavam os sindicatos. A nova proposta mantém-no.



Da mesma forma, mantém-se a dispensa de urgência à noite a partir dos 55 anos (hoje é aos 50) e acrescenta a dispensa de qualquer urgência aos 60 (hoje aos 55). A ideia já tinha sido alvo de recusa, por ir contra as normas europeias. Além de ser também matéria do âmbito da contratação colectiva, e não deve ser definida num diploma geral, diziam os sindicatos. Tal como esta, também a formação, a avaliação e os conteúdos funcionais são para negociar depois de haver uma carreira definida. Ora, consta neste novo projecto, como acontecia no anterior. Assim como constam tabelas salariais. O confronto ameaça prolongar-se.


Desabafo de Um enfermeiro

Publicada por oncare On 12:55 0 comentários

(..)Como Enfermeiro, estive hoje de greve assegurando cuidados mínimos. Revejo-me
integralmente nas reivindicações da classe.Mas pergunto-me como as outras pessoas vêm a
nossa classe, a nossa profissão, a nossa posição na sociedade.Será que não seremos
o parente pobre de um sistema de saúde que só tem olhos para outros interesses…
Sou licenciado. Ganho como bacharel ou nem isso. Deveria fazer 140h por mês e trabalho 160 ou mais. Não recebo nada por essas horas a mais, acumulando horas. Tenho colegas com quase 200h positivas, ou seja, 200 horas que prestaram serviço de qualidade e que não viram compensado o esforço, e porque não dizê-lo, dedicação à causa pública, fazendo os possíveis todos os dias para não faltar nada em termos de cuidados de enfermagem.

Essas 200 horas deveriam ser pagas como extraordinárias, ou melhor ainda, deveriam ser realizadas por um dos 5mil enfermeiros que actualmente não tem emprego. No meu serviço devem-se mais de 2000h. No meu hospital há uns dezenas de serviços e a média é nalguns casos superior. Devem-se no país, talvez um milhão de horas de cuidados. O que daria trabalho a mais 7000 Enfermeiros.


E já nem estou a falar no aumento do numero de enfermeiros por cada turno, senão o número teria de ser ainda maior. No meu serviço, para 32 doentes, podem estar apenas 2 enfermeiros de serviço. E ao contrário do que por vezes pensamos (os enfermeiros pensam) só temos 2 mãos, 2 olhos, 2 pernas e 1 cabeça. E não somos omnipresentes.
Sou contratado à mais de 4 anos, trabalhando um pouco à margem da lei com contratos de 6 meses 'miraculosamente' renovados. Mas será que algum dia deixarão de precisar realmente dos enfermeiros para termos um contrato tipo 'hipermercado' ou pior?

Depois, nestes 4 anos vi o meu ordenado ser aumentado pouco mais de 40€, ou seja 10€ ano. Não subi nenhum escalão, grau, etc, porque simplesmente não há carreira de enfermagem definida, e como contratado a coisa complica-se. Qual é o meu estímulo todos os dias? Apesar de ainda adorar o que faço, trabalho porque preciso do €€€€. É frustrante pensar que todos os anos ao contrário do que deveria ser, ganharei menos. Deveria ganhar como licenciado e ganhar horas extras se me fossem exigidas.

Eu que ganho 6,5€ à hora, bem menos que alguns funcionárias da limpeza (sem desprimor para o seu trabalho), não me pagam horas extra. Mas pagar 2500€ por 24h de um médico, já é moralmente e legalmente aceite.Deixemos de ser hipócritas. Sou mal pago. Sinto todos os dias na pele, o peso e o risco desta profissão, que não é dar injecções e medir tensões. Está redondamente enganado quem dessa forma pensa. Somos um elo central nas relações clínicas, um peça chave. Quem esteve internado e já precisou de nós saberá a tudo o que me refiro.
Formação adicional é sempre condicionada pelos serviços e instituições, num país que quer ter miúdos com computadores por todo o lado, num país em que se não formos doutores não somos ninguém, mas apelar a uma formação contínua, tendencialmente gratuita, é só para outras classes. A qualidade afinal é para outros verem. O doente que se trame.

Se tenho um curso de suporte básico de vida, devo-o a mim. 200€ e tem de ser renovado em 2-3 anos.
Se tenho um curso de suporte avançado de vida, devo-o a mim. 400€ e renovado em 2-3anos.
Se quero ser especialista, terei de ter pelo menos mais 6000€ de propinas para pagar. E depois, esperar que me aceitem numa instituição, que abram concursos, que se desbloqueiem verbas, etc. Um médico depois de médico torna-se especialista praticamente sem ir à escola em 6 anos. A prática é quase tudo. Nós seremos muito diferentes?

Se quero tirar uma pós.graduação ou mestrado, arrisco-me a queimar as pestanas e tirar tempo à família, não esquecendo mais 3000€ ou 6000€ de propinas. Em troca recebo mais 0€ ao fim do mês. É isto um estímulo ao desenvolvimento? É assim que a profissão está. É assim que nos sentimos.

E vós que opinião têm dos Enfermeiros?'

AUTOR: DESCONHECIDO

Desabafo de Um enfermeiro

Publicada por oncare On 12:55 0 comentários

(..)Como Enfermeiro, estive hoje de greve assegurando cuidados mínimos. Revejo-me
integralmente nas reivindicações da classe.Mas pergunto-me como as outras pessoas vêm a
nossa classe, a nossa profissão, a nossa posição na sociedade.Será que não seremos
o parente pobre de um sistema de saúde que só tem olhos para outros interesses…
Sou licenciado. Ganho como bacharel ou nem isso. Deveria fazer 140h por mês e trabalho 160 ou mais. Não recebo nada por essas horas a mais, acumulando horas. Tenho colegas com quase 200h positivas, ou seja, 200 horas que prestaram serviço de qualidade e que não viram compensado o esforço, e porque não dizê-lo, dedicação à causa pública, fazendo os possíveis todos os dias para não faltar nada em termos de cuidados de enfermagem.

Essas 200 horas deveriam ser pagas como extraordinárias, ou melhor ainda, deveriam ser realizadas por um dos 5mil enfermeiros que actualmente não tem emprego. No meu serviço devem-se mais de 2000h. No meu hospital há uns dezenas de serviços e a média é nalguns casos superior. Devem-se no país, talvez um milhão de horas de cuidados. O que daria trabalho a mais 7000 Enfermeiros.


E já nem estou a falar no aumento do numero de enfermeiros por cada turno, senão o número teria de ser ainda maior. No meu serviço, para 32 doentes, podem estar apenas 2 enfermeiros de serviço. E ao contrário do que por vezes pensamos (os enfermeiros pensam) só temos 2 mãos, 2 olhos, 2 pernas e 1 cabeça. E não somos omnipresentes.
Sou contratado à mais de 4 anos, trabalhando um pouco à margem da lei com contratos de 6 meses 'miraculosamente' renovados. Mas será que algum dia deixarão de precisar realmente dos enfermeiros para termos um contrato tipo 'hipermercado' ou pior?

Depois, nestes 4 anos vi o meu ordenado ser aumentado pouco mais de 40€, ou seja 10€ ano. Não subi nenhum escalão, grau, etc, porque simplesmente não há carreira de enfermagem definida, e como contratado a coisa complica-se. Qual é o meu estímulo todos os dias? Apesar de ainda adorar o que faço, trabalho porque preciso do €€€€. É frustrante pensar que todos os anos ao contrário do que deveria ser, ganharei menos. Deveria ganhar como licenciado e ganhar horas extras se me fossem exigidas.

Eu que ganho 6,5€ à hora, bem menos que alguns funcionárias da limpeza (sem desprimor para o seu trabalho), não me pagam horas extra. Mas pagar 2500€ por 24h de um médico, já é moralmente e legalmente aceite.Deixemos de ser hipócritas. Sou mal pago. Sinto todos os dias na pele, o peso e o risco desta profissão, que não é dar injecções e medir tensões. Está redondamente enganado quem dessa forma pensa. Somos um elo central nas relações clínicas, um peça chave. Quem esteve internado e já precisou de nós saberá a tudo o que me refiro.
Formação adicional é sempre condicionada pelos serviços e instituições, num país que quer ter miúdos com computadores por todo o lado, num país em que se não formos doutores não somos ninguém, mas apelar a uma formação contínua, tendencialmente gratuita, é só para outras classes. A qualidade afinal é para outros verem. O doente que se trame.

Se tenho um curso de suporte básico de vida, devo-o a mim. 200€ e tem de ser renovado em 2-3 anos.
Se tenho um curso de suporte avançado de vida, devo-o a mim. 400€ e renovado em 2-3anos.
Se quero ser especialista, terei de ter pelo menos mais 6000€ de propinas para pagar. E depois, esperar que me aceitem numa instituição, que abram concursos, que se desbloqueiem verbas, etc. Um médico depois de médico torna-se especialista praticamente sem ir à escola em 6 anos. A prática é quase tudo. Nós seremos muito diferentes?

Se quero tirar uma pós.graduação ou mestrado, arrisco-me a queimar as pestanas e tirar tempo à família, não esquecendo mais 3000€ ou 6000€ de propinas. Em troca recebo mais 0€ ao fim do mês. É isto um estímulo ao desenvolvimento? É assim que a profissão está. É assim que nos sentimos.

E vós que opinião têm dos Enfermeiros?'

AUTOR: DESCONHECIDO


RESUMO
Os autores estudaram os aspectos clínicos da doença celíaca em 27 crianças portadoras dessa doença, analisando algumas informações de anamnese e de exame físico importantes para o diagnóstico da mesma. A distensão abdominal ocorreu em 100%, a diarréia e o deficit ponderal em 93% dos casos. A idade de apresentação dos sintomas e a idade em que foi feito o diagnóstico, assim como o intervalo de tempo entre as mesmas, foram mais tardias em relação às da literatura, situação essa atribuível às diferenças de hábito alimentar, à pouca disponibilidade de recursos diagnósticos e à confusão diagnostica com desnutrição primária e enteroparasitoses.
A doença celiaca é uma importante causa de diarréia crônica e desnutrição nos países da Europa. No Brasil, a alta incidência de má nutrição protéico-calórica primária e de enteroparasitoses
freqüentemente dissimula essa doença proporcionando confusão diagnostica.
Dentro do contexto atual da doença celiaca se destaca, cada vez mais, a necessidade de se estabelecer em tempo hábil um diagnóstico de certeza pois, tal diagnóstico, implica na instituição de uma dieta rigorosa e prolongada. No diagnóstico diferencial, deve ser levado em conta ainda o incremento de citações de casos de formas atípicas ou monossintomática1'11'12'13'18'19625 e de casos de aparecimento precoce associados à prática da introdução de cereais nos primeiros
meses de vida 17. Esta última situação freqüentemente proporciona confusão diagnostica devido à semelhança do quadro clínico com a intolerância secundária aos dissacarídeos 7.
Relatos quanto à modalidade de apresentação dessa doença no nosso meio são escassos2. Dessa forma, o presente trabalho •tem por objetivo relatar a nossa experiência e analisar os elementos clínicos mais importantes para o diagnóstico presuntivo da doença celiaca.
mais


RESUMO
Os autores estudaram os aspectos clínicos da doença celíaca em 27 crianças portadoras dessa doença, analisando algumas informações de anamnese e de exame físico importantes para o diagnóstico da mesma. A distensão abdominal ocorreu em 100%, a diarréia e o deficit ponderal em 93% dos casos. A idade de apresentação dos sintomas e a idade em que foi feito o diagnóstico, assim como o intervalo de tempo entre as mesmas, foram mais tardias em relação às da literatura, situação essa atribuível às diferenças de hábito alimentar, à pouca disponibilidade de recursos diagnósticos e à confusão diagnostica com desnutrição primária e enteroparasitoses.
A doença celiaca é uma importante causa de diarréia crônica e desnutrição nos países da Europa. No Brasil, a alta incidência de má nutrição protéico-calórica primária e de enteroparasitoses
freqüentemente dissimula essa doença proporcionando confusão diagnostica.
Dentro do contexto atual da doença celiaca se destaca, cada vez mais, a necessidade de se estabelecer em tempo hábil um diagnóstico de certeza pois, tal diagnóstico, implica na instituição de uma dieta rigorosa e prolongada. No diagnóstico diferencial, deve ser levado em conta ainda o incremento de citações de casos de formas atípicas ou monossintomática1'11'12'13'18'19625 e de casos de aparecimento precoce associados à prática da introdução de cereais nos primeiros
meses de vida 17. Esta última situação freqüentemente proporciona confusão diagnostica devido à semelhança do quadro clínico com a intolerância secundária aos dissacarídeos 7.
Relatos quanto à modalidade de apresentação dessa doença no nosso meio são escassos2. Dessa forma, o presente trabalho •tem por objetivo relatar a nossa experiência e analisar os elementos clínicos mais importantes para o diagnóstico presuntivo da doença celiaca.
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Avaliação de risco de úlcera por pressão: propriedades de medida da versão em português da escala de Waterlow.
19/10/2007
Acta Paulista de Enfermagem

Resumo
ROCHA, Alessandra Bongiovani Lima e BARROS, Sonia Maria Oliveira de. Acta paul. enferm., abr./jun. 2007, vol.20, no.2, p.143-150. ISSN 0103-2100.


OBJETIVO: Esta pesquisa teve como objetivo conhecer os índices de especificidade e sensibilidade da versão adaptada à língua portuguesa da escala de Waterlow.

MÉTODOS: Aplicação clínica da escala adaptada para avaliar prospectivamente 44 pacientes, por 15 dias consecutivos, em unidades clínicas de um hospital universitário de porte extra. RESULTADOS: Os pacientes que desenvolveram úlcera por pressão apresentaram escores maiores do que aqueles sem a lesão; 18,1±3,4 e 12,8±5,4 (p<0.001),>

CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram que a escala de Waterlow adaptada à língua portuguesa foi um instrumento preciso e eficaz para predizer o desenvolvimento de úlceras por pressão na população do estudo.


Palavras-chave : Úlcera de pressão; Medição de risco; Avaliação em enfermagem [métodos].
· resumo em inglês espanhol · texto em português · pdf em português
Avaliação de risco de úlcera por pressão: propriedades de medida da versão em português da escala de Waterlow.
19/10/2007
Acta Paulista de Enfermagem

Resumo
ROCHA, Alessandra Bongiovani Lima e BARROS, Sonia Maria Oliveira de. Acta paul. enferm., abr./jun. 2007, vol.20, no.2, p.143-150. ISSN 0103-2100.


OBJETIVO: Esta pesquisa teve como objetivo conhecer os índices de especificidade e sensibilidade da versão adaptada à língua portuguesa da escala de Waterlow.

MÉTODOS: Aplicação clínica da escala adaptada para avaliar prospectivamente 44 pacientes, por 15 dias consecutivos, em unidades clínicas de um hospital universitário de porte extra. RESULTADOS: Os pacientes que desenvolveram úlcera por pressão apresentaram escores maiores do que aqueles sem a lesão; 18,1±3,4 e 12,8±5,4 (p<0.001),>

CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram que a escala de Waterlow adaptada à língua portuguesa foi um instrumento preciso e eficaz para predizer o desenvolvimento de úlceras por pressão na população do estudo.


Palavras-chave : Úlcera de pressão; Medição de risco; Avaliação em enfermagem [métodos].
· resumo em inglês espanhol · texto em português · pdf em português
POR/BR
Falta de Adesão à Lavagem de Mãos, Ação Irritante do Uso de Sabão e Luvas e Sua Influência na Microbiota Qualitativa e Quantitativa das Mãos de Enfermeiros

A lavagem de mãos é o procedimento mais simples e efetivo no controle das infecções Hospitalares, porém o mais difícil de ser implementado. A baixa adesão a esta prática é freqüente em função de vários fatores, particularmente à falta de pias, de tempo e da intolerância ao uso repetido de sabão. Este trabalho avaliou as alterações na microbiota das mãos de profissionais
de enfermagem sadias e irritadas pelo uso de luvas quando da lavagem com água e sabão. Avaliando-se a microbiota total das mãos, não houve diferenças nas contagens bacterianas obtidas antes e após lavagem de mãos sadias e irritadas de profissionais de saúde, porém
estas últimas com contagens mais altas. Observou-se uma maior freqüência (p≤0,05) de microrganismos com significado epidemiológico hospitalar nas mãos irritadas, com destaque para os bacilos Gram negativos. A importância amplamente reconhecida da higienização das mãos deve levar em conta a qualidade das formulações utilizadas, Particularmente em situações em que houver muitas oportunidades de lavagens, como nas unidades críticas, para que não haja comprometimento da saúde das mãos, baixa adesão na sua higienização e riscos de infecção para os pacientes.


Palavras-chave: Infecção hospitalar, higiene das mãos, irritação das mãos


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POR/BR
Falta de Adesão à Lavagem de Mãos, Ação Irritante do Uso de Sabão e Luvas e Sua Influência na Microbiota Qualitativa e Quantitativa das Mãos de Enfermeiros

A lavagem de mãos é o procedimento mais simples e efetivo no controle das infecções Hospitalares, porém o mais difícil de ser implementado. A baixa adesão a esta prática é freqüente em função de vários fatores, particularmente à falta de pias, de tempo e da intolerância ao uso repetido de sabão. Este trabalho avaliou as alterações na microbiota das mãos de profissionais
de enfermagem sadias e irritadas pelo uso de luvas quando da lavagem com água e sabão. Avaliando-se a microbiota total das mãos, não houve diferenças nas contagens bacterianas obtidas antes e após lavagem de mãos sadias e irritadas de profissionais de saúde, porém
estas últimas com contagens mais altas. Observou-se uma maior freqüência (p≤0,05) de microrganismos com significado epidemiológico hospitalar nas mãos irritadas, com destaque para os bacilos Gram negativos. A importância amplamente reconhecida da higienização das mãos deve levar em conta a qualidade das formulações utilizadas, Particularmente em situações em que houver muitas oportunidades de lavagens, como nas unidades críticas, para que não haja comprometimento da saúde das mãos, baixa adesão na sua higienização e riscos de infecção para os pacientes.


Palavras-chave: Infecção hospitalar, higiene das mãos, irritação das mãos


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Saúde - Médicos x Enfermeiros

Publicada por oncare On 14:00 0 comentários

Saúde - Médicos x Enfermeiros


Depois de várias reuniões praticamente inconclusivas, somos agora alertados para um abaixo-assinado dos enfermeiros, sobre contestação de faltas ou omissões importantes para a classe, em benefício de um todo em formação "Saúde/Médicos", que francamente não entendemos.Será que são os senhores médicos que acompanham os doentes nos hospitais, casas de saúde e clínicas, aquando dos internamentos? Serão os médicos que chamam os enfermeiros quando é necessário aplicar cuidados especiais de enfermagem, a prestar aos doentes internados? Serão os médicos que acompanham e vigiam, noite dentro, os doentes internados em cuidados intensivos e alertam os enfermeiros quando devem intervir na prestação dos cuidados e tarefas que se tornem necessárias aos doentes, face a alterações e reacções às profilaxias indicadas? Serão os médicos, quando após tantas chamadas e tanta persistência com a aplicação correcta dos fármacos e ao desenvolvimento normal do doente nas suas reacções, face aos resultados negativos que, porventura, surjam, a chamar os enfermeiros para a passagem da certidão de óbito? Tenham, por favor, a idoneidade de homens, na sua plenitude total, e assumam consequentemente, sem demagogias, egoísmo e vaidade, a verdadeira missão que escolheram e o juramento feito no final do curso. Cuidem dos vossos doentes com humanidade em uníssono sem olhar às medalhas de ouro para os médicos e entregarem aos enfermeiros e técnicos de saúde apenas réplicas de medalhas idênticas. Sejam homens verdadeiros e conscientes e lembrem-se que na "Saúde" há sempre médicos, enfermeiros, técnicos e ajudantes, e que todos trabalham em conjunto para o mesmo fim.



Emídio Loja in JN.PT

Saúde - Médicos x Enfermeiros

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Saúde - Médicos x Enfermeiros


Depois de várias reuniões praticamente inconclusivas, somos agora alertados para um abaixo-assinado dos enfermeiros, sobre contestação de faltas ou omissões importantes para a classe, em benefício de um todo em formação "Saúde/Médicos", que francamente não entendemos.Será que são os senhores médicos que acompanham os doentes nos hospitais, casas de saúde e clínicas, aquando dos internamentos? Serão os médicos que chamam os enfermeiros quando é necessário aplicar cuidados especiais de enfermagem, a prestar aos doentes internados? Serão os médicos que acompanham e vigiam, noite dentro, os doentes internados em cuidados intensivos e alertam os enfermeiros quando devem intervir na prestação dos cuidados e tarefas que se tornem necessárias aos doentes, face a alterações e reacções às profilaxias indicadas? Serão os médicos, quando após tantas chamadas e tanta persistência com a aplicação correcta dos fármacos e ao desenvolvimento normal do doente nas suas reacções, face aos resultados negativos que, porventura, surjam, a chamar os enfermeiros para a passagem da certidão de óbito? Tenham, por favor, a idoneidade de homens, na sua plenitude total, e assumam consequentemente, sem demagogias, egoísmo e vaidade, a verdadeira missão que escolheram e o juramento feito no final do curso. Cuidem dos vossos doentes com humanidade em uníssono sem olhar às medalhas de ouro para os médicos e entregarem aos enfermeiros e técnicos de saúde apenas réplicas de medalhas idênticas. Sejam homens verdadeiros e conscientes e lembrem-se que na "Saúde" há sempre médicos, enfermeiros, técnicos e ajudantes, e que todos trabalham em conjunto para o mesmo fim.



Emídio Loja in JN.PT



“Resposta humana ao humor: Quando o humor integra o agir profissional dos enfermeiros” é como se designa a tese de doutoramento defendida na Universidade de Lisboa, no dia 30 de Janeiro, pela Prof.ª Helena José, docente do Departamento de Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Faro (ESSaF) da UAlg. Aprovada com louvor e distinção, Helena José tornou-se assim a primeira doutorada em Enfermagem da Universidade de Lisboa e demonstrou que o humor é uma estratégia essencial no dia-a-dia do cuidado de enfermagem. “O humor é algo muito importante na vida das pessoas e por isso os enfermeiros não podem deixar de o integrar na sua esfera de competências: têm a obrigação de o fazer”, sublinha.

A tese defendida por Helena José assume como eixo central a integração do humor no agir profissional dos enfermeiros de um serviço de cirurgia e procura, genericamente, responder a uma pergunta: será possível integrá-lo, realmente, na esfera de competências do enfermeiro?
Com a ajuda voluntária de 19 enfermeiros do serviço de Cirurgia do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA), que entre Setembro de 2005 e Março de 2007 colaboraram com Helena José introduzindo o humor na sua prática profissional, conseguiu obter uma resposta: “Sim, é possível integrar o humor na prática da enfermagem. Verificámos que o humor minimiza a ansiedade e a angústia induzidas pelo internamento ao doente, mas que também atenua o stress vivenciado diariamente pelo próprio enfermeiro, permanentemente em contacto com situações de sofrimento”, refere a investigadora.
Para fazer a recolha dos dados foram analisados documentos escritos, aplicada a Escala Muiltidimensional do Sentido de Humor aos 77 doentes e 19 enfermeiros participantes no estudo, tendo ainda havido lugar a períodos de observação e entrevista. Os dados recolhidos foram então submetidos a análise estatística, de conteúdo e de discurso. Assim, durante este ano e meio (e parece continuar ainda) o humor foi integrado no agir profissional dos enfermeiros do serviço de Cirurgia do CHBA, ou seja, em todas as dimensões da prestação de cuidados.

18 meses com comédias e livros humorísticos, caricaturas e piadas deram frutos
No contexto deste estudo verificou-se que o humor minimizou sentimentos negativos e promoveu a comunicação, contribuindo para o estabelecimento de uma relação de confiança entre o enfermeiro e a pessoa cuidada. “O humor funcionou como uma estratégia muito eficaz para lidar com a tensão e a ansiedade”, adianta a investigadora.
Diversas estratégias foram utilizadas pelos enfermeiros para interagir com os doentes, como anedotas, visionamento de filmes cómicos, leitura de livros humorísticos e brincadeiras, entre outras. “Tendo em conta a pessoa internada num serviço de cirurgia, o humor ganhou expressão na forma de comunicação verbal e não verbal, facilitando a abordagem do enfermeiro e ao mesmo tempo promovendo a receptividade da pessoa às informações que lhe eram dadas”, continua a especialista.
Helena José chama a atenção para outro aspecto: o ambiente descontraído vivido entre os próprios elementos da equipa de enfermagem, ao recorrerem ao humor como ferramenta de trabalho, acabou por ter um efeito de contágio junto dos doentes. “Sai beneficiada a própria relação de cuidados, sobretudo ao nível da promoção da confiança que os doentes depositam nos enfermeiros: torna a relação entre ambos mais informal, facilita a expressão de sentimentos, alivia a ansiedade, distrai e ajuda a gerir a situação vivida no momento.”
Ainda segundo a investigadora, “a relação interpessoal estabelecida entre o enfermeiro e a pessoa de quem cuida beneficia da utilização do humor já que este reduz o desconforto de ambos aquando de procedimentos invasivos ou que impliquem exposição corporal”. Por exemplo, exemplifica, “o recurso ao humor permitiu que o enfermeiro efectivasse uma acção dolorosa sem que o doente quase nem se apercebesse, ou seja, este distraiu-se e descentrou-se daquilo que o enfermeiro estava a fazer”.

Investigadora lança repto: reconheça-se o poder benéfico do humor
“A integração do humor no agir profissional dos enfermeiros é um avanço no estabelecimento da interacção enfermeiro-doente, ao promover o declínio de uma imagem séria, rígida e formal”, reforça Helena José na conclusão da sua tese de doutoramento, lançando um repto:
“Impõe-se levar ainda mais além o aprofundamento desta temática e desafiam-se gestores e administradores de hospitais e centros de saúde, reitores, presidentes de conselhos directivos, docentes, enfermeiros e ordens profissionais a reconhecerem que o humor tem poder emancipador e transformador, que tem imensas virtudes, seja qual for a situação de vida da pessoas e que, por isso, devem valorizá-lo e promover a sua integração no desempenho e na formação, contribuindo assim para pessoas e organizações mais saudáveis”.
Mas Helena José não se limita a sugerir a integração activa e positiva do humor nos cuidados de enfermagem. Na sua tese de doutoramento deixa duas propostas concretas, concebidas com base nos dados recolhidos durante o trabalho de campo: o modelo explicativo da integração do humor no agir profissional dos enfermeiros e o “modelo Sorriso”. Este último é apresentado pela investigadora como sugestão de boa prática para uma utilização do humor enquanto acção de enfermagem, que pode ser sintetizado assim: “sorriso, conectar o olhar, usar intuição e imaginação, parar, ouvir, usar sensibilidade, considerar o efeito da acção”.


in Canallagos.com



“Resposta humana ao humor: Quando o humor integra o agir profissional dos enfermeiros” é como se designa a tese de doutoramento defendida na Universidade de Lisboa, no dia 30 de Janeiro, pela Prof.ª Helena José, docente do Departamento de Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Faro (ESSaF) da UAlg. Aprovada com louvor e distinção, Helena José tornou-se assim a primeira doutorada em Enfermagem da Universidade de Lisboa e demonstrou que o humor é uma estratégia essencial no dia-a-dia do cuidado de enfermagem. “O humor é algo muito importante na vida das pessoas e por isso os enfermeiros não podem deixar de o integrar na sua esfera de competências: têm a obrigação de o fazer”, sublinha.

A tese defendida por Helena José assume como eixo central a integração do humor no agir profissional dos enfermeiros de um serviço de cirurgia e procura, genericamente, responder a uma pergunta: será possível integrá-lo, realmente, na esfera de competências do enfermeiro?
Com a ajuda voluntária de 19 enfermeiros do serviço de Cirurgia do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA), que entre Setembro de 2005 e Março de 2007 colaboraram com Helena José introduzindo o humor na sua prática profissional, conseguiu obter uma resposta: “Sim, é possível integrar o humor na prática da enfermagem. Verificámos que o humor minimiza a ansiedade e a angústia induzidas pelo internamento ao doente, mas que também atenua o stress vivenciado diariamente pelo próprio enfermeiro, permanentemente em contacto com situações de sofrimento”, refere a investigadora.
Para fazer a recolha dos dados foram analisados documentos escritos, aplicada a Escala Muiltidimensional do Sentido de Humor aos 77 doentes e 19 enfermeiros participantes no estudo, tendo ainda havido lugar a períodos de observação e entrevista. Os dados recolhidos foram então submetidos a análise estatística, de conteúdo e de discurso. Assim, durante este ano e meio (e parece continuar ainda) o humor foi integrado no agir profissional dos enfermeiros do serviço de Cirurgia do CHBA, ou seja, em todas as dimensões da prestação de cuidados.

18 meses com comédias e livros humorísticos, caricaturas e piadas deram frutos
No contexto deste estudo verificou-se que o humor minimizou sentimentos negativos e promoveu a comunicação, contribuindo para o estabelecimento de uma relação de confiança entre o enfermeiro e a pessoa cuidada. “O humor funcionou como uma estratégia muito eficaz para lidar com a tensão e a ansiedade”, adianta a investigadora.
Diversas estratégias foram utilizadas pelos enfermeiros para interagir com os doentes, como anedotas, visionamento de filmes cómicos, leitura de livros humorísticos e brincadeiras, entre outras. “Tendo em conta a pessoa internada num serviço de cirurgia, o humor ganhou expressão na forma de comunicação verbal e não verbal, facilitando a abordagem do enfermeiro e ao mesmo tempo promovendo a receptividade da pessoa às informações que lhe eram dadas”, continua a especialista.
Helena José chama a atenção para outro aspecto: o ambiente descontraído vivido entre os próprios elementos da equipa de enfermagem, ao recorrerem ao humor como ferramenta de trabalho, acabou por ter um efeito de contágio junto dos doentes. “Sai beneficiada a própria relação de cuidados, sobretudo ao nível da promoção da confiança que os doentes depositam nos enfermeiros: torna a relação entre ambos mais informal, facilita a expressão de sentimentos, alivia a ansiedade, distrai e ajuda a gerir a situação vivida no momento.”
Ainda segundo a investigadora, “a relação interpessoal estabelecida entre o enfermeiro e a pessoa de quem cuida beneficia da utilização do humor já que este reduz o desconforto de ambos aquando de procedimentos invasivos ou que impliquem exposição corporal”. Por exemplo, exemplifica, “o recurso ao humor permitiu que o enfermeiro efectivasse uma acção dolorosa sem que o doente quase nem se apercebesse, ou seja, este distraiu-se e descentrou-se daquilo que o enfermeiro estava a fazer”.

Investigadora lança repto: reconheça-se o poder benéfico do humor
“A integração do humor no agir profissional dos enfermeiros é um avanço no estabelecimento da interacção enfermeiro-doente, ao promover o declínio de uma imagem séria, rígida e formal”, reforça Helena José na conclusão da sua tese de doutoramento, lançando um repto:
“Impõe-se levar ainda mais além o aprofundamento desta temática e desafiam-se gestores e administradores de hospitais e centros de saúde, reitores, presidentes de conselhos directivos, docentes, enfermeiros e ordens profissionais a reconhecerem que o humor tem poder emancipador e transformador, que tem imensas virtudes, seja qual for a situação de vida da pessoas e que, por isso, devem valorizá-lo e promover a sua integração no desempenho e na formação, contribuindo assim para pessoas e organizações mais saudáveis”.
Mas Helena José não se limita a sugerir a integração activa e positiva do humor nos cuidados de enfermagem. Na sua tese de doutoramento deixa duas propostas concretas, concebidas com base nos dados recolhidos durante o trabalho de campo: o modelo explicativo da integração do humor no agir profissional dos enfermeiros e o “modelo Sorriso”. Este último é apresentado pela investigadora como sugestão de boa prática para uma utilização do humor enquanto acção de enfermagem, que pode ser sintetizado assim: “sorriso, conectar o olhar, usar intuição e imaginação, parar, ouvir, usar sensibilidade, considerar o efeito da acção”.


in Canallagos.com


A saúde é a área predominante - Classificados na Net cada vez mais procurados



Nos sites de emprego ou nos classificados dos jornais, são cada vez mais comuns os anúncios de empresas e hospitais estrangeiros a recrutarem profissionais portugueses com qualificações superiores. A saúde é a área predominante, especialmente no domínio da enfermagem.
O fenómeno pode ser constatado no site do IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, que, mesmo não sendo muito pródigo na quantidade de anúncios de emprego, durante o mês de Janeiro deu conta de três alertas de empresas estrangeiras. Como seria de esperar, lá está uma oportunidade para enfermeiros, desta feita na Finlândia. O anúncio surge em inglês e, sem grandes detalhes, apenas dá conta de que o prazo para o envio de currículos termina a 10 de Março, estando prevista a realização de entrevistas em território luso durante a primeira semana de Abril. A emigração de enfermeiros portugueses tem crescido e o destino é, na maioria das vezes, Inglaterra. Logo no início do ano, uma reportagem da RTP avançava até com a informação de que em 2008 se haviam inscrito 66 enfermeiros de nacionalidade portuguesa na Ordem dos Enfermeiros britânica. Sem ter acesso a qualquer tipo de estatística, conseguimos no entanto perceber que esta não é uma situação exclusiva do sector da saúde. A provar que as vagas do mercado internacional à disposição de profissionais portugueses vão mais além está um anúncio também publicado no site do IEFP, dirigido a assistentes sociais. A oportunidade expirou a 23 de Janeiro, data em que teve lugar em Coimbra uma sessão de informação/recrutamento para quem pretendesse exercer a profissão no Reino Unido. Igualmente exigente na perspectiva das qualificações é um anúncio da cadeia de hotéis Iberostar, que procura animadores para unidades hoteleiras em Palma de Maiorca. A procura incide sobre técnicos especializados em “fit&fun sports” e/ou em animação de crianças para a temporada Primavera-Verão 2009, que tem início já em Março.


Fonte: Algarve Press

A saúde é a área predominante - Classificados na Net cada vez mais procurados



Nos sites de emprego ou nos classificados dos jornais, são cada vez mais comuns os anúncios de empresas e hospitais estrangeiros a recrutarem profissionais portugueses com qualificações superiores. A saúde é a área predominante, especialmente no domínio da enfermagem.
O fenómeno pode ser constatado no site do IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, que, mesmo não sendo muito pródigo na quantidade de anúncios de emprego, durante o mês de Janeiro deu conta de três alertas de empresas estrangeiras. Como seria de esperar, lá está uma oportunidade para enfermeiros, desta feita na Finlândia. O anúncio surge em inglês e, sem grandes detalhes, apenas dá conta de que o prazo para o envio de currículos termina a 10 de Março, estando prevista a realização de entrevistas em território luso durante a primeira semana de Abril. A emigração de enfermeiros portugueses tem crescido e o destino é, na maioria das vezes, Inglaterra. Logo no início do ano, uma reportagem da RTP avançava até com a informação de que em 2008 se haviam inscrito 66 enfermeiros de nacionalidade portuguesa na Ordem dos Enfermeiros britânica. Sem ter acesso a qualquer tipo de estatística, conseguimos no entanto perceber que esta não é uma situação exclusiva do sector da saúde. A provar que as vagas do mercado internacional à disposição de profissionais portugueses vão mais além está um anúncio também publicado no site do IEFP, dirigido a assistentes sociais. A oportunidade expirou a 23 de Janeiro, data em que teve lugar em Coimbra uma sessão de informação/recrutamento para quem pretendesse exercer a profissão no Reino Unido. Igualmente exigente na perspectiva das qualificações é um anúncio da cadeia de hotéis Iberostar, que procura animadores para unidades hoteleiras em Palma de Maiorca. A procura incide sobre técnicos especializados em “fit&fun sports” e/ou em animação de crianças para a temporada Primavera-Verão 2009, que tem início já em Março.


Fonte: Algarve Press

Queimados são dos que mais beneficiam do tratamento feito por enfermeiros bem-dispostos



00h38m
EDUARDA FERREIRA



Para atenuar a dor e o sofrimento causados pela doença, profissionais de saúde podem lançar mãos a "palhaçadas"? Sem dúvida que sim, responde a primeira doutorada em Enfermagem pela Universidade de Lisboa.
Helena José desenvolveu o tema da sua tese no Hospital Distrital do Barlavento Algarvio, EPE, aí contando com a colaboração dos serviços e profissionais de saúde ligados a especialidades cirúrgicas. Ali convergem doentes com alguma ou muita gravidade, sofrendo de problemas agudos ou crónicos. A dor é a vivência em comum nestes doentes que, no grupo estudado, incluíu também vítimas de queimaduras graves.
Helena José, que é professora da Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve, trabalhou no terreno da enfermagem entre 1986 e 1999, lidando directamente com urgências e blocos operatórios.
Neste estudo que serviu de base à sua tese de doutoramento (em que na passada sexta-feira foi aprovada com distinção e louvor) ela recorreu à cooperação de 19 enfermeiros e de 77 doentes; a observação directa no hospital decorreu ao longo de um semestre.
Aos profissionais de saúde foi pedido que usassem diversos estratagemas no seu contacto com os doentes ali internados: uma flor no cabelo, um autocolante com o traço simbólico internacional do sorriso afável, o nariz de palhaço redondo que uma campanha dirigida a crianças doentes já consagrou um pouco por todo o mundo. Outras armas: os filmes do desajeitado "Mr.Bean" ou o campeão das repetições portuguesas "Aldeia da Roupa Branca".
Mas estes são apenas instrumentos. Helena José defende que "o humor deve estar integrado na acção profissional do enfermeiro", porque isso significa uma mais-valia para o doente. "O bom humor faz-nos bem", afirma, para lembrar que "há já muita evidência científica do efeito do bom humor, por exemplo, pela libertação das endorfinas" (que potenciam a sensação de bem-estar, como parece acontecer quando comemos chocolate).
"Nem mesmo a pessoa mais rabugenta está desprovida de humor", comenta Helena José sobre a hipótese de alguns doentes não reagirem.



FONTE: www.jn.pt


Queimados são dos que mais beneficiam do tratamento feito por enfermeiros bem-dispostos



00h38m
EDUARDA FERREIRA



Para atenuar a dor e o sofrimento causados pela doença, profissionais de saúde podem lançar mãos a "palhaçadas"? Sem dúvida que sim, responde a primeira doutorada em Enfermagem pela Universidade de Lisboa.
Helena José desenvolveu o tema da sua tese no Hospital Distrital do Barlavento Algarvio, EPE, aí contando com a colaboração dos serviços e profissionais de saúde ligados a especialidades cirúrgicas. Ali convergem doentes com alguma ou muita gravidade, sofrendo de problemas agudos ou crónicos. A dor é a vivência em comum nestes doentes que, no grupo estudado, incluíu também vítimas de queimaduras graves.
Helena José, que é professora da Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve, trabalhou no terreno da enfermagem entre 1986 e 1999, lidando directamente com urgências e blocos operatórios.
Neste estudo que serviu de base à sua tese de doutoramento (em que na passada sexta-feira foi aprovada com distinção e louvor) ela recorreu à cooperação de 19 enfermeiros e de 77 doentes; a observação directa no hospital decorreu ao longo de um semestre.
Aos profissionais de saúde foi pedido que usassem diversos estratagemas no seu contacto com os doentes ali internados: uma flor no cabelo, um autocolante com o traço simbólico internacional do sorriso afável, o nariz de palhaço redondo que uma campanha dirigida a crianças doentes já consagrou um pouco por todo o mundo. Outras armas: os filmes do desajeitado "Mr.Bean" ou o campeão das repetições portuguesas "Aldeia da Roupa Branca".
Mas estes são apenas instrumentos. Helena José defende que "o humor deve estar integrado na acção profissional do enfermeiro", porque isso significa uma mais-valia para o doente. "O bom humor faz-nos bem", afirma, para lembrar que "há já muita evidência científica do efeito do bom humor, por exemplo, pela libertação das endorfinas" (que potenciam a sensação de bem-estar, como parece acontecer quando comemos chocolate).
"Nem mesmo a pessoa mais rabugenta está desprovida de humor", comenta Helena José sobre a hipótese de alguns doentes não reagirem.



FONTE: www.jn.pt

Craig Liebenson (E-mail: cldc@flash.net) - JBMT Fonte Terapiamanual.net




Introdução


A articulação sacro ilíaca (SI) é umas das fontes dos problemas lombares e necessita uma pequena justificação para ser a causa especifica da dor. Tem sido provado que a dor vinda da articulação SI pode não só causar dores lombares, mas também dores na virilha e na coxa. Esta distribuição de dor e tensões palpáveis na EIPS são indicadores favoravelmente seguros de que o gerador da dor é a articulação sacro ilíaca. Surpreendentemente, os testes ortopédicos tradicionais não são muito confiáveis. Os testes de palpação ao movimento não são confiáveis se usados sozinhos.São hipóteses que a dor lombo pélvica pode ser devido à sobrecarga dos ligamentos do assoalho pélvico e/ou junção lombo pélvica durante a atividade em que se têm que transferir o peso entre as pernas e o tronco. Tem sido mostrado que esta insuficiência tem surgido devido a uma má função de estabilização muscular. Isto é um importante problema em particular nas mulheres vinda de parto com dor pélvica posterior semelhante à desordem comum. Biomecânica clinica da articulação SIO mecanismo de autofechamento da pelve é chamado de forma ou força de fechamento. A forma de fechamento é característica da anatomia da articulação SI, principalmente na sua superfície plana, promovendo estabilidade. Infelizmente estas superfícies planas são vulneráveis a força de torção semelhante as que ocorrem durante a caminhada. Trabalhos recentes têm demonstrado como os músculos, ligamentos e a fáscia toraco-lombar ajudam na estabilidade da pelve, desta maneira concluímos a força de fechamento. Isto é necessário durante a marcha quando as cargas unilaterais das pernas introduzem as forças de torção, e o sistema músculo-fáscia-ligamentar é requerido para estabilizar a pelve pela compressão da articulação SI.A tuberosidade do sacro e o longo ligamento sacroiliaco dorsal são responsáveis por limitar a nutação e a contra nutação, respectivamente. A tensão ligamentar insuficiente ira diminuir a força de fechamento. Três grupos de músculos se fixam na pelve os no sentido longitudinal, os oblíquos anteriores e os oblíquos posteriores, são os componentes ativos no sistema de estabilização da pelve. Estes músculos estão descritos na tabela 1.AvaliaçãoA provocação da dor, a mobilidade e a estabilidade da pelve devem ser todos testados. Testes de palpação nos movimentos individuais não são confiantes, mas quando uma seqüência de testes de confiança na articulação SI são usados juntos, pode ser feita uma classificação valida em pacientes que têm disfunção SI.Um novo teste de estabilidade chamado Active Straight-leg-raising test (ASLR) tem sido descrito por Mens.


Este pode ser usado para verificar se a articulação SI é instável e checar no pós-tratamento para determinar se a importância da tentativa de tratamento (ver tabela 2).O ASLR tem sido mostrado para ser associado com a dor sacro-iliaca do pós-parto. Mens pergunta aos pacientes para pontuar sua dificuldade em uma escala de um a seis:


- Sem dificuldade = 0;- Mínimo de dificuldade = 1;- Alguma dificuldade = 2;- Dificuldade significante = 3;- Muita dificuldade = 4;- Impossível de fazer = 5.


Tabela 1


-Músculos fixadores responsáveis pela força de fechamento na articulação SI.


Fixadores longitudinais:-


Origem do multifidus no sacro;


- Camada profunda da fáscia toracolombar;


- Origem da cabeça longa do bíceps com o ligamento sacrotuberoso;


Fixadores oblíquos posteriores:


- Grande dorsal e glúteo Maximo e bíceps femoral contralateral.


Fixadores oblíquos anteriores:


- Peitoral, obliquo externo, transverso do abdômen e obliquo interno.


Outros músculos:


- Diafragma;- Assoalho pélvico.


Tabela 2


-ASLRPaciente deitado em supino com as pernas 20 cm separadas fazendo uma elevação ativa de uma perna a 20 cm de altura seguindo a introdução, “tentar elevar a sua perna, uma após a outra, sobre o divã até 20 cm sem dobrar o joelho”.


O teste é positivo se:


- A perna não pode ser elevada;


- Sensação de peso na perna;


- Diminuição de força (o terapeuta deve adicionar força);


- Importante rotação ipslateral do tronco.


Deve ser observado para ver a melhora:


- Compressão manual ainda no ilíaco;


- Abdômen côncavo;


- Cinturão SI endurecido ao redor da pelve


.A pontuação de ambos os lados era adicionada, assim a extensão da soma da pontuação vem de 0 a 10.A confiança da mensuração do re-teste por Pearson´s correlaciona o coeficiente entre as duas pontuações do ASLR sendo uma semana 0.87; o ICC era 0.83. Sensibilidade era 0.87 e especificidade era de 0.94.Tem sido mostrado que a alteração da cinemática do diafragma e do assoalho pélvico estão presentes nestes que têm o teste ASLR positivo.


Adicionalmente, a compressão manual ainda no ilíaco normalizado causa uma alteração na estratégia do controle motor.


Tratamento


O tratamento abrange as recomendações, manipulação e exercícios. Após as recomendações sobre a postura lombo-pélvica durante as atividades de sentar, ficar em pé, andar, elevar peso e carregar peso. Em particular, dar recomendações para evitar crepitação durante um longo tempo sentado. Também, a estabilização do cinto SI pode ser indicado ate que o controle neuromuscular da postura seja reduzido subcorticalmente.


Manipulação ou a mobilização no bloqueio da articulação pode ser necessária. Outra terapia semi-ativa ou manual pode ser considerada incluída a liberação miofascial da fascia lombo dorsal e relaxamento pos isometria dos adutores, piriforme, ísquios tibiais, quadrado lombar, iliopsoas, grande dorsal, eretor da espinha ou tensor da fascia lata.


O exercício deve ser focado na reativação da estabilização intrínseca profunda semelhante ao transverso abdominal, obliquo interno e o multifidus. O quadrado lombar, glúteo médio, glúteo maximo e grande dorsal podem ser requeridos no treino de endurance. Em particular, padrões de exercícios de treinamento nos movimentos de estabilidade e posições semelhantes ao da vida diária, recreativa e esportiva ou demandas ocupacional. Por examplo, mini agachamento, puxamento e movimento de empurrar.


Resumo


As articulações SI são uma importante fonte de dor e de atividades intolerantes. A força de fechamento da articulação SI requer uma interação apropriada dos músculos, ligamentos e fácias. O teste ASLR pode ajudar a determinar se um tratamento específico é efetivo. Orientações sobre postura, manipulação ao longo da articulação SI com terapia manual dos músculos e fácias relatados, exercícios chaves de estabilização são todos componentes importantes na restabilização da estabilidade lombo-pélvica.



References


Erhard, R.E., Delitto, A., 1994. Relative effectiveness of anextension program and a combined program of manipulationand flexion and extension exercises in patients with acutelow back syndrome. Physical Therapy 74, 1093–1100.Fortin, J., 1998. Sacroiliac Joint Dysfunction: The Can of Worms.Update on Soft Tissue Pain and Rehabilitation. University ofManitoba and Manitoba Public Insurance, Winnipeg, Manitoba,May 28–30.Mens, J.M.A., Vleeming, A., Stoeckart, R., Stam, J.H., Snijders,C.J., 1996. Understanding peripartum pelvic pain; implicationsof a patient survey. Spine 21, 1363–1370.Mens, J.M.A., Vleeming, A., Snijders, C.J., et al., 1999. Theactive straight leg raising test and mobility of the pelvicjoints. European Spine Journal 8, 468–473.Mens, J.M.A., Vleeming, A., Snijders, C.J., Koes, B.W., Stam,H.J., 2001. Reliability and validity of the active straight legraise test in posterior pelvic pain since pregnancy. Spine 26,1167–1171.O’Sullivan, P.B., Beales, D.J., Beetham, J.A., Cripps, J., Graf, F.,Lin, I.B., Tucker, B., Avery, A., 2002. Altered motor controlstrategies in subjects with sacroiliac joint pain during theactive straight-leg-raise test. Spine 27, E1–E8.Pool-Goudzwaard, A., Vleeming, A., Stoeckart, C., Snijders,C.J., Mens, M.A., 1998. Insufficient lumbopelvic stability:a clinical, anatomical and biomechanical approach to‘‘a-specific’’ low back pain. Manual Therapy 3, 12–20.Schwarzer, A.C., April, C.N., Bogduk, N., 1995. The sacroiliacjoint in chronic low back pain. Spine 20, 31–37.Snijders, C.J., Vleeming, A., Stoeckart, R., 1993. Transfer oflumbosacral load to iliac bones and legs. Part I: biomechanicsof self-bracing of the sacroiliac joints and its significance fortreatment and exercise. Clinical Biomechanics 8, 285–294.

Craig Liebenson (E-mail: cldc@flash.net) - JBMT Fonte Terapiamanual.net




Introdução


A articulação sacro ilíaca (SI) é umas das fontes dos problemas lombares e necessita uma pequena justificação para ser a causa especifica da dor. Tem sido provado que a dor vinda da articulação SI pode não só causar dores lombares, mas também dores na virilha e na coxa. Esta distribuição de dor e tensões palpáveis na EIPS são indicadores favoravelmente seguros de que o gerador da dor é a articulação sacro ilíaca. Surpreendentemente, os testes ortopédicos tradicionais não são muito confiáveis. Os testes de palpação ao movimento não são confiáveis se usados sozinhos.São hipóteses que a dor lombo pélvica pode ser devido à sobrecarga dos ligamentos do assoalho pélvico e/ou junção lombo pélvica durante a atividade em que se têm que transferir o peso entre as pernas e o tronco. Tem sido mostrado que esta insuficiência tem surgido devido a uma má função de estabilização muscular. Isto é um importante problema em particular nas mulheres vinda de parto com dor pélvica posterior semelhante à desordem comum. Biomecânica clinica da articulação SIO mecanismo de autofechamento da pelve é chamado de forma ou força de fechamento. A forma de fechamento é característica da anatomia da articulação SI, principalmente na sua superfície plana, promovendo estabilidade. Infelizmente estas superfícies planas são vulneráveis a força de torção semelhante as que ocorrem durante a caminhada. Trabalhos recentes têm demonstrado como os músculos, ligamentos e a fáscia toraco-lombar ajudam na estabilidade da pelve, desta maneira concluímos a força de fechamento. Isto é necessário durante a marcha quando as cargas unilaterais das pernas introduzem as forças de torção, e o sistema músculo-fáscia-ligamentar é requerido para estabilizar a pelve pela compressão da articulação SI.A tuberosidade do sacro e o longo ligamento sacroiliaco dorsal são responsáveis por limitar a nutação e a contra nutação, respectivamente. A tensão ligamentar insuficiente ira diminuir a força de fechamento. Três grupos de músculos se fixam na pelve os no sentido longitudinal, os oblíquos anteriores e os oblíquos posteriores, são os componentes ativos no sistema de estabilização da pelve. Estes músculos estão descritos na tabela 1.AvaliaçãoA provocação da dor, a mobilidade e a estabilidade da pelve devem ser todos testados. Testes de palpação nos movimentos individuais não são confiantes, mas quando uma seqüência de testes de confiança na articulação SI são usados juntos, pode ser feita uma classificação valida em pacientes que têm disfunção SI.Um novo teste de estabilidade chamado Active Straight-leg-raising test (ASLR) tem sido descrito por Mens.


Este pode ser usado para verificar se a articulação SI é instável e checar no pós-tratamento para determinar se a importância da tentativa de tratamento (ver tabela 2).O ASLR tem sido mostrado para ser associado com a dor sacro-iliaca do pós-parto. Mens pergunta aos pacientes para pontuar sua dificuldade em uma escala de um a seis:


- Sem dificuldade = 0;- Mínimo de dificuldade = 1;- Alguma dificuldade = 2;- Dificuldade significante = 3;- Muita dificuldade = 4;- Impossível de fazer = 5.


Tabela 1


-Músculos fixadores responsáveis pela força de fechamento na articulação SI.


Fixadores longitudinais:-


Origem do multifidus no sacro;


- Camada profunda da fáscia toracolombar;


- Origem da cabeça longa do bíceps com o ligamento sacrotuberoso;


Fixadores oblíquos posteriores:


- Grande dorsal e glúteo Maximo e bíceps femoral contralateral.


Fixadores oblíquos anteriores:


- Peitoral, obliquo externo, transverso do abdômen e obliquo interno.


Outros músculos:


- Diafragma;- Assoalho pélvico.


Tabela 2


-ASLRPaciente deitado em supino com as pernas 20 cm separadas fazendo uma elevação ativa de uma perna a 20 cm de altura seguindo a introdução, “tentar elevar a sua perna, uma após a outra, sobre o divã até 20 cm sem dobrar o joelho”.


O teste é positivo se:


- A perna não pode ser elevada;


- Sensação de peso na perna;


- Diminuição de força (o terapeuta deve adicionar força);


- Importante rotação ipslateral do tronco.


Deve ser observado para ver a melhora:


- Compressão manual ainda no ilíaco;


- Abdômen côncavo;


- Cinturão SI endurecido ao redor da pelve


.A pontuação de ambos os lados era adicionada, assim a extensão da soma da pontuação vem de 0 a 10.A confiança da mensuração do re-teste por Pearson´s correlaciona o coeficiente entre as duas pontuações do ASLR sendo uma semana 0.87; o ICC era 0.83. Sensibilidade era 0.87 e especificidade era de 0.94.Tem sido mostrado que a alteração da cinemática do diafragma e do assoalho pélvico estão presentes nestes que têm o teste ASLR positivo.


Adicionalmente, a compressão manual ainda no ilíaco normalizado causa uma alteração na estratégia do controle motor.


Tratamento


O tratamento abrange as recomendações, manipulação e exercícios. Após as recomendações sobre a postura lombo-pélvica durante as atividades de sentar, ficar em pé, andar, elevar peso e carregar peso. Em particular, dar recomendações para evitar crepitação durante um longo tempo sentado. Também, a estabilização do cinto SI pode ser indicado ate que o controle neuromuscular da postura seja reduzido subcorticalmente.


Manipulação ou a mobilização no bloqueio da articulação pode ser necessária. Outra terapia semi-ativa ou manual pode ser considerada incluída a liberação miofascial da fascia lombo dorsal e relaxamento pos isometria dos adutores, piriforme, ísquios tibiais, quadrado lombar, iliopsoas, grande dorsal, eretor da espinha ou tensor da fascia lata.


O exercício deve ser focado na reativação da estabilização intrínseca profunda semelhante ao transverso abdominal, obliquo interno e o multifidus. O quadrado lombar, glúteo médio, glúteo maximo e grande dorsal podem ser requeridos no treino de endurance. Em particular, padrões de exercícios de treinamento nos movimentos de estabilidade e posições semelhantes ao da vida diária, recreativa e esportiva ou demandas ocupacional. Por examplo, mini agachamento, puxamento e movimento de empurrar.


Resumo


As articulações SI são uma importante fonte de dor e de atividades intolerantes. A força de fechamento da articulação SI requer uma interação apropriada dos músculos, ligamentos e fácias. O teste ASLR pode ajudar a determinar se um tratamento específico é efetivo. Orientações sobre postura, manipulação ao longo da articulação SI com terapia manual dos músculos e fácias relatados, exercícios chaves de estabilização são todos componentes importantes na restabilização da estabilidade lombo-pélvica.



References


Erhard, R.E., Delitto, A., 1994. Relative effectiveness of anextension program and a combined program of manipulationand flexion and extension exercises in patients with acutelow back syndrome. Physical Therapy 74, 1093–1100.Fortin, J., 1998. Sacroiliac Joint Dysfunction: The Can of Worms.Update on Soft Tissue Pain and Rehabilitation. University ofManitoba and Manitoba Public Insurance, Winnipeg, Manitoba,May 28–30.Mens, J.M.A., Vleeming, A., Stoeckart, R., Stam, J.H., Snijders,C.J., 1996. Understanding peripartum pelvic pain; implicationsof a patient survey. Spine 21, 1363–1370.Mens, J.M.A., Vleeming, A., Snijders, C.J., et al., 1999. Theactive straight leg raising test and mobility of the pelvicjoints. European Spine Journal 8, 468–473.Mens, J.M.A., Vleeming, A., Snijders, C.J., Koes, B.W., Stam,H.J., 2001. Reliability and validity of the active straight legraise test in posterior pelvic pain since pregnancy. Spine 26,1167–1171.O’Sullivan, P.B., Beales, D.J., Beetham, J.A., Cripps, J., Graf, F.,Lin, I.B., Tucker, B., Avery, A., 2002. Altered motor controlstrategies in subjects with sacroiliac joint pain during theactive straight-leg-raise test. Spine 27, E1–E8.Pool-Goudzwaard, A., Vleeming, A., Stoeckart, C., Snijders,C.J., Mens, M.A., 1998. Insufficient lumbopelvic stability:a clinical, anatomical and biomechanical approach to‘‘a-specific’’ low back pain. Manual Therapy 3, 12–20.Schwarzer, A.C., April, C.N., Bogduk, N., 1995. The sacroiliacjoint in chronic low back pain. Spine 20, 31–37.Snijders, C.J., Vleeming, A., Stoeckart, R., 1993. Transfer oflumbosacral load to iliac bones and legs. Part I: biomechanicsof self-bracing of the sacroiliac joints and its significance fortreatment and exercise. Clinical Biomechanics 8, 285–294.

Resumo >>> MAIS



O objetivo deste estudo foi comparar as modificações na força/resistência muscular após quatro semanas de hidroginástica com e sem a utilização de bandas elásticas. Participaram do estudo 26 mulheres com idade entre 50 e 60 anos, praticantes de hidroginástica havia pelo menos seis meses. Pré e pós-treinamento, os sujeitos foram submetidos aos testes de flexão de cotovelo, impulsão vertical sem auxílio dos braços e levantar da cadeira em 30 segundos. Os sujeitos foram divididos aleatoriamente em dois grupos: treinamento elástico (GTE) e treinamento convencional (GTC). O GTE realizou a aula de hidroginástica com incremento de banda elástica como sobrecarga adicional. O GTC realizou aula de hidroginástica sem sobrecarga adicional. Para o tratamento estatístico foi utilizada análise de variância (ANOVA) por dois fatores, seguida do teste post hoc de Tukey com P <>


Palavras-chave : resistência elástica; atividades aquáticas; envelhecimento; aptidão física.


FONTE SCIELO


PINTO, Luiz Gustavo et al. Efeito da utilização de bandas elásticas durante aulas de hidroginástica na força muscular de mulheres. Rev Bras Med Esporte [online]. 2008, vol. 14, no. 5, pp. 450-453. ISSN 1517-8692.

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O objetivo deste estudo foi comparar as modificações na força/resistência muscular após quatro semanas de hidroginástica com e sem a utilização de bandas elásticas. Participaram do estudo 26 mulheres com idade entre 50 e 60 anos, praticantes de hidroginástica havia pelo menos seis meses. Pré e pós-treinamento, os sujeitos foram submetidos aos testes de flexão de cotovelo, impulsão vertical sem auxílio dos braços e levantar da cadeira em 30 segundos. Os sujeitos foram divididos aleatoriamente em dois grupos: treinamento elástico (GTE) e treinamento convencional (GTC). O GTE realizou a aula de hidroginástica com incremento de banda elástica como sobrecarga adicional. O GTC realizou aula de hidroginástica sem sobrecarga adicional. Para o tratamento estatístico foi utilizada análise de variância (ANOVA) por dois fatores, seguida do teste post hoc de Tukey com P <>


Palavras-chave : resistência elástica; atividades aquáticas; envelhecimento; aptidão física.


FONTE SCIELO


PINTO, Luiz Gustavo et al. Efeito da utilização de bandas elásticas durante aulas de hidroginástica na força muscular de mulheres. Rev Bras Med Esporte [online]. 2008, vol. 14, no. 5, pp. 450-453. ISSN 1517-8692.

Novos enfermeiros desafiados a serem animadores da sociedade
Mais de três dezenas de finalistas da Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho foram ontem desafiados a serem animadores da sociedade contemporânea.
Durante a Eucaristia da bênção e imposição das insígnias, que decorreu no Auditório A1 daquela instituição de ensino superior, o responsável da Pastoral Universitária da Arquidiocese de Braga pediu ainda que os novos enfermeiros «ousem ser diferentes», «teimem com todas as forças» e «nunca esmoreçam».

Texto, José António Carneiro
Fonte: Antena Minho
Novos enfermeiros desafiados a serem animadores da sociedade
Mais de três dezenas de finalistas da Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho foram ontem desafiados a serem animadores da sociedade contemporânea.
Durante a Eucaristia da bênção e imposição das insígnias, que decorreu no Auditório A1 daquela instituição de ensino superior, o responsável da Pastoral Universitária da Arquidiocese de Braga pediu ainda que os novos enfermeiros «ousem ser diferentes», «teimem com todas as forças» e «nunca esmoreçam».

Texto, José António Carneiro
Fonte: Antena Minho
Regional Acoriano Oriental 2009-01-26


O Governo Regional pretende, a breve trecho, alargar o âmbito das suas bolsas de formação específica, contemplando os finalistas do curso de enfermagem que desejem prosseguir estudos, como médicos, em Medicina Geral e Familiar.
O anúncio foi feito ontem pelo secretário regional da Saúde, Miguel Correia, na sessão de abertura das comemorações dos 50 anos da Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada. O governante aproveitou ainda a ocasião para dizer que os Açores são “uma das regiões do país com maior número de enfermeiros por 1000 habitantes, segundo o Instituto Nacional de Estatística” e que “só em 2008 entraram para o Serviço Regional de Saúde 77 novos enfermeiros”. Já com os jornalistas, quando confrontado com a precariedade em termos de vínculo laboral de muitos desses profissionais, o responsável pela tutela limitou-se a frisar que “tem havido um grande esforço por parte do Governo para desbloquear vagas.” “Isso tem acontecido desde 2006 até agora. Portanto estamos a caminhar para uma situação mais segura a nível laboral”, acrescentou. A esse propósito, a presidente da Câmara de Ponta Delgada, Berta Cabral, que também interveio na sessão de abertura, apelou a que se valorizasse a carreira de enfermagem, “assegurando condições compatíveis com a exigência técnica e o desgaste psicológico de quem lida todo o dia com o problema multifacetado da doença”. Nesse sentido, a autarca não deixou de destacar a importância de envolver directamente os enfermeiros nas sucessivas fases do processo de reforma dos serviços de saúde, “não só na implementação final, mas desde a sua definição inicial”. “A carreira de enfermagem que tanto luta pela sua justíssima dignificação, precisa menos de palavras de circunstância e espera por mais compromissos concretos da parte das entidades neste caso competentes”, desafiou Berta Cabral. E por falar em necessidades, a directora da Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, Amélia Correia, em declarações aos jornalistas, voltou a insistir na falta de docentes como sendo o “calcanhar de Aquiles” da instituição, afirmando que aos 28 professores seria preciso somar, no mínimo, mais oito. “Para além da carreira lectiva, o docente tem de fazer também uma actividade de investigação que nós neste momento não estamos a conseguir fazer, senão à custa do tempo familiar que cada um de nós vamos retirando”, sustentou Amélia Correia. Instado a comentar a situação, o reitor da Universidade dos Açores, Avelino Meneses, justifica com a “indisponibilidade de meios” da academia. “A Universidade no seu conjunto também não faz mais porque não tem mais recursos humanos e materiais. A situação é idêntica em toda a academia e diria também que em todas as universidades portuguesas. O problema decorre da falta de renovação de quadros em todo o sistema de ensino em Portugal”.



Luísa Couto

Regional Acoriano Oriental 2009-01-26


O Governo Regional pretende, a breve trecho, alargar o âmbito das suas bolsas de formação específica, contemplando os finalistas do curso de enfermagem que desejem prosseguir estudos, como médicos, em Medicina Geral e Familiar.
O anúncio foi feito ontem pelo secretário regional da Saúde, Miguel Correia, na sessão de abertura das comemorações dos 50 anos da Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada. O governante aproveitou ainda a ocasião para dizer que os Açores são “uma das regiões do país com maior número de enfermeiros por 1000 habitantes, segundo o Instituto Nacional de Estatística” e que “só em 2008 entraram para o Serviço Regional de Saúde 77 novos enfermeiros”. Já com os jornalistas, quando confrontado com a precariedade em termos de vínculo laboral de muitos desses profissionais, o responsável pela tutela limitou-se a frisar que “tem havido um grande esforço por parte do Governo para desbloquear vagas.” “Isso tem acontecido desde 2006 até agora. Portanto estamos a caminhar para uma situação mais segura a nível laboral”, acrescentou. A esse propósito, a presidente da Câmara de Ponta Delgada, Berta Cabral, que também interveio na sessão de abertura, apelou a que se valorizasse a carreira de enfermagem, “assegurando condições compatíveis com a exigência técnica e o desgaste psicológico de quem lida todo o dia com o problema multifacetado da doença”. Nesse sentido, a autarca não deixou de destacar a importância de envolver directamente os enfermeiros nas sucessivas fases do processo de reforma dos serviços de saúde, “não só na implementação final, mas desde a sua definição inicial”. “A carreira de enfermagem que tanto luta pela sua justíssima dignificação, precisa menos de palavras de circunstância e espera por mais compromissos concretos da parte das entidades neste caso competentes”, desafiou Berta Cabral. E por falar em necessidades, a directora da Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, Amélia Correia, em declarações aos jornalistas, voltou a insistir na falta de docentes como sendo o “calcanhar de Aquiles” da instituição, afirmando que aos 28 professores seria preciso somar, no mínimo, mais oito. “Para além da carreira lectiva, o docente tem de fazer também uma actividade de investigação que nós neste momento não estamos a conseguir fazer, senão à custa do tempo familiar que cada um de nós vamos retirando”, sustentou Amélia Correia. Instado a comentar a situação, o reitor da Universidade dos Açores, Avelino Meneses, justifica com a “indisponibilidade de meios” da academia. “A Universidade no seu conjunto também não faz mais porque não tem mais recursos humanos e materiais. A situação é idêntica em toda a academia e diria também que em todas as universidades portuguesas. O problema decorre da falta de renovação de quadros em todo o sistema de ensino em Portugal”.



Luísa Couto

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